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sexta-feira, 25 de março de 2011

EU ADORO A SEXTA-FEIRA !!!!!!!!!!

É SEXTA-FEIRA!


Para mim o melhor dia da semana, me descupem os que preferem os sábados e domingos, mais pra mim, minhas histórias de sextas são insuperáveis.
O que dizer das sextas de Chico Leal, quando saiamos do trabalho certo de encontrarmo em Chico nossa turma reunida depois do bate papo da tarde na casa das plantas (Wilker e Weyne), era uma luta pra pagar a conta, época de beber cachaça já que poucos trabalhavam e não tinham dinheiro pra cerveja, mais foi uma época inesquecível para todos.
Passando da fase de Chico Leal, já com quase toda turma estudando fora, seguimos para as sextas em Cavalinho, na época melhor churrasco da cidade, localizado vizinho ao posto Independente, era o local dos amigos mais velhos. Lá nos encontravamos por volta das 5 da tarde, e foi lá que fiz várias amizades importantes na minha vida. A turma lá era mais velha, mais experientes e com eles naquela informalidade que o bar proporciona adquiri muita experiência de vida. Momentos inesquecíveis também foram vividos lá, um dos melhores aniversários meu foi realizado em Cavalinho, toda a turma fazia seu aniversário lá. E sempre terminavamos a sexta na Caldeira do Inferno. O que nos leva a outro momento de sexta inesquecível:  
Caldeira do Inferno, 
o que dizer? 
Meu primeiro porre, foi lá, por incrível que pareça, tenho uma relação forte com esse bar, não é a toa que nasci no dia do aniversário da Caldeira. Tem uma magia naquele bar, que não tem explicação. Nós saiamos de Cavalinho na sexta, direto pra Caldeira, lá sr.Chico me entregava logo o controle do som, isso irritava muitos caras, e eu comandava o som. Conhecido com reduto da boêmia brejosantense, e com várias restrições músicais, isso tudo ficava de lado quando chegavamos lá. A farra corria solta e rolava de rock como U2 ao brega Falcão, como não lembrar do Baba MTV, que quando ficava muito tarde sr. Chico colocava, era um aviso que a farra tava pra acabar, bons tempos que não voltam mais.
Como tudo tem seu começo, meio e fim, o surgimento da Laser Disk do nosso amigo Adilson, pois um fim pouco a pouco a nossas farras de sexta em Cavalinho e na Caldeira. Mais por outro lado surgia assim outra fase das sextas inesquecíveis a sexta da Laser Disk.
A Laser Disk surgiu a principio como loja de discos, nos anos 90, ainda tempo dos velhos bolachas preta (LP) que já davam espaço para os CD´S. A loja era na av. João Inácio de Lucena, vizinho ao restaurante de Chico Du Brêu, quando mudou-se para a esquina da Praça Dionísio Rocha de Lucena, a loja virou um mix de loja de disco, locadora e mesmo sem Adilson querer, bar. E aos poucos fomos ficando, ficando e assim nossas sextas ficaram por lá. As 5 começavam a chegar os amigos e a relação amigos, boa conversa e cerveja gelada, duraram até o ano passado quando Adilson fechou a Laser Disk, mais por lá vivemos muitas sextas marcantes.
Por um tempo, creio eu que durou menos que um ano, surgiu o Tucuna Bar, localizado vizinho a farmácia Santa Cecilia, também na av. João Inácio de Lucena, o Tucuna Bar edo meu amigo Geraldo do oião, foi um bar incrível, responsável por várias viradas de noite, ao som da bela voz de janis Joplin, The Doors, Scorpions e outras boas músicas dos anos 70. Curtiamos a madrugada regada a tucunaré frito, cerveja gelada, boa música e bons amigos. Pena que durou pouco nosso Tucuna Bar. Lembro de um porre que eu, Paulo Fí du Cão e nosso amigo Zé Podão tomamos ao som de Janis, Alanis e Scorpions, 3 fitas que Zé levou pra lá e 1 litro de vodka lavado com cerveja. Noite inesquecível que terminou em porrada entre Paulo e Zé, pra quem conheceu Zé, isso era normal, resultado da briga: Paulo ficou com a boca de Zé desenhada de uma mordida que levou de Zé. No outro dia os dois com a cara mais lisa, riam da situação. 
Depois de idas e vindas sem rumo nas sextas, chegamos em Foguinho, espaço ideal pra quem queria tomar uma escutando seu som do carro, curtimos muitas sextas lá, um pouco afastado de todos para curtimos nosso som em paz. Sempre eramos os últimos a sair, sair não, serem expulsos. Uma das histórias marcantes de lá é a da perpetuita, pedimos a conta e veio 1 perpetuita e ninguém sabia o que significava perpetuita, então chamamos o garçon e perguntamos o que era aquele perpetuita, ele meio que sem jeito e sem também entender disse: não é uma pepsi twister? só que ninguém tinha bebido tal bebida, então ele foi perguntar a Foguinho o que era essa estranha palavra. Quando ele voltou ele disse: Há é um pirex de tripa. Até hoje chamamos o feijão com tripa de Foguinho de perpetuita.
Sempre que eramos expulsos de Foguinho seguiamos para o posto independente, era quase toda sexta esse ritual, bons tempos esse de solterice. Hoje não dá mais.
Hoje, o fechamento da laser Disk deixou a todos orfãos, ficamos sem aquela referência, de ir pro local onde saberiamos que sempre encontraremos um companheiro para a tão aguardada sexta, uns foram para a Caldeira, outros tomaram outro rumo. 

Eu hoje junto com meu amigo Nenen, ficamos entre o bar de Tôta, que nos proporciona um bom papo, a cerveja estupidamente gelada e um bom repertório musical. E o Clube do Racha, do amigo Renato, onde saboreamos um delicioso churrasco, com uma boa cerveja gelada e uma SKY HD, que fica a nossa disposição para assistirmos ou ouvirmos boa música.


Boa sexta-feira à todos, curtam, divirtam-se e lembrem-se de antes de tomar o primeiro gole, levantar o copo e pedir um brinde a SEXTA, por que esse dia é mágico.

Jailson gabriel de Melo

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