Por Xico Sá
http://colunistas.yahoo.net/posts/9201.html
Xico Sá é jornalista. Nasceu no Cariri, em 1963, e foi criado no Recife. Atualmente, vive em São Paulo.
Trabalhou por 14 anos no jornal Folha de S.Paulo e já passou pela revista Veja. Aqui no Yahoo!, fala sobre o comportamento dos homens – que interessa sobretudo às mulheres.
Xico escreve sua coluna Modos de Macho & Modinhas de Fêmea todas às segundas-feiras.
Mais do que o carnaval do Tiririca, do Kadafi, da Dilma, do ex Lula e do craque Ronaldo –eles reinam na venda de máscaras-, este é o carnaval do homem dominado, o homem submisso e apaixonadamente entregue aos caprichos da mulher amada.
“Vou não, quero não, posso não, minha mulher não deixa não”. A melô da obediência masculina é a música mais tocada em todas as praças. Em Pernambuco e na Bahia, terra dos maiores carnavais de rua do país, o brega de Reginho & Banda Surpresa toca em regime de 24 horas –ainda mais depois que Ivete Sangalo passou a cantar o hit.
O refrão do macho submisso veio para deixar explícita uma situação que toma conta dos relacionamentos da nova era. Quem manda mesmo no barraco é a fêmea. Combinado?
Em algumas situações a gente até finge que continua com o poderio. Cascata. Entre os amigos, no boteco, a gente fala grosso e desdenha da “dona encrenca”. Ao chegar em casa, é aquele show de submissão: amorzinho pra cá, amorzinho pra lá, e ela ditando o ritmo da história.
Na rua, uns leões; no lar doce lar, uns mansos filhotes de gatinhos.
É, amigo, é o carnaval do macho perdido e da fêmea que se acha.
Como não há GPS para o amor, o caso é adquirir logo a sua coleira e entregar o comando geral das ações à sua mulher, amante, namorada, cacho, rolo, ficante etc.
A essa altura da festa da carne, não há saídas, só ruas e avenidas, como diria o meu amigo samurai-polaco Paulo Leminski.
Bom carnaval a todos!
Xixo Sá é colunista da BR Press
“Vou não, quero não, posso não, minha mulher não deixa não”. A melô da obediência masculina é a música mais tocada em todas as praças. Em Pernambuco e na Bahia, terra dos maiores carnavais de rua do país, o brega de Reginho & Banda Surpresa toca em regime de 24 horas –ainda mais depois que Ivete Sangalo passou a cantar o hit.
O refrão do macho submisso veio para deixar explícita uma situação que toma conta dos relacionamentos da nova era. Quem manda mesmo no barraco é a fêmea. Combinado?
Em algumas situações a gente até finge que continua com o poderio. Cascata. Entre os amigos, no boteco, a gente fala grosso e desdenha da “dona encrenca”. Ao chegar em casa, é aquele show de submissão: amorzinho pra cá, amorzinho pra lá, e ela ditando o ritmo da história.
Na rua, uns leões; no lar doce lar, uns mansos filhotes de gatinhos.
É, amigo, é o carnaval do macho perdido e da fêmea que se acha.
Como não há GPS para o amor, o caso é adquirir logo a sua coleira e entregar o comando geral das ações à sua mulher, amante, namorada, cacho, rolo, ficante etc.
A essa altura da festa da carne, não há saídas, só ruas e avenidas, como diria o meu amigo samurai-polaco Paulo Leminski.
Bom carnaval a todos!
Xixo Sá é colunista da BR Press
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